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domingo, outubro 23, 2011

Olhai os lírios do campo - Erico Verissimo




Eu sei que fiquei um tempo sem postar, mas é que estava olhando algumas coisas para o blog. Logo teremos um domínio personalizado.
Eu amo literatura. Meu interesse por livros aumentou muito esse ano, devido á otíma muito mais que otima, ela é a melhor professora de português que eu tenho, que me ensentiva a ler. Fui na biblioteca da escola pegar um livro, mas não tinha nenhuma ideia do que ler. Eu queria algo que enclementasse meu português. Ultimamente ando tendo um grande interesse em escrever textos, e achei que seria mais que necessário, ter um vocabulário mais elevado. Eu pegava somente livros bobinhos, expliquei a professora o tipo de livro que eu procurava e ela me indicou: "Olhai os lírios do campo". Confesso que não fui com a cara do nome, da capa (que se encontra diferente dessa que está abaixo), não fui com a cara nem do escritor.
Mas como era uma recomendação dela, começei a ler. O livro é realmente excelente, e está entre os 5 melhores que eu já li. Por esse motivo vou compartilhar com vocês, está otíma historia.


Trechos do livro:

"Porque é que tudo é tão diferente do que imaginamos quando somos crianças?"

“ - Por que será que às vezes de repente a gente tem a impressão de que acabou de nascer... ou de que o mundo ainda está fresquinho, recém – saído das mãos de quem o fez?

"- São clareiras que se abrem de repente para a gente poder vislumbrar Deus.”

Mais sobre o autor:

 Erico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta, em 1905 e faleceu em Porto Alegre, em 1975. Concluiu o 1º grau (antigo ginásio) em Porto Alegre. De volta a sua cidade natal, empregou-se no comércio, foi bancário e sócio de uma farmácia. Em 1930, transferiu-se para Porto Alegre, onde, depois de trabalhar algum tempo como desenhista e de publicar alguns contos na imprensa local, empregou-se na Editora Globo como secretário do Departamento Editorial. Viajou duas vezes aos Estados Unidos, onde ministrou cursos de literatura brasileira. OBRAS
Romance: Clarissa(1933); Caminhos cruzados(1935); Música ao longe(1935); Um lugar ao sol(1936); Olhai os lírios do campo(1938); Saga(1940); O resto é silêncio(1942); O tempo e o vento: I - O continente(1948), II - O retrato(1951), III - O arquipélago(1961); O senhor embaixador(1965); O prisioneiro(1967); Incidente em Antares(1971).
Conto e novela: Fantoches(1932); Noite(1942).
Memórias: Solo de clarineta I(1973); Solo de clarineta II(1975).
Publicou ainda várias obras de ficção didática e literatura infantil, além de narrativas de viagens.

CARACTERÍSTICAS DA OBRA

Costuma-se dividir a obra de Érico Veríssimo em três
grupos:
1) Romance urbano: Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e o Resto é silêncio. As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações estilísticas.
Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico Veríssimo usa a técnica do contraponto, desenvolvida por Aldous Huxley (de quem fora tradutor) e que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens, sem que haja no texto um centro catalisador.
2) Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.
3) Romance político: O senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em Antares. Escrito durante o período da ditadura militar, iniciada em 1964, denunciam os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos. Desta série destaca-se Incidente em Antares.

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